terça-feira, 26 de abril de 2011

Cativar e prender....

Começo a ficar um bocado farto de mim mesmo.
Começo mesmo.
Das duas uma:
Ou eu sou estúpido que nem uma porta e ainda não percebi bem essa vertente, ou, não tenho assim tanta capacidade de controlar os meus sentimentos como à partida já deveria saber.
E agora, meus amigos leitores da desgraça alheia que adoram ler-me de soslaio e com dedos acusadores?
Digam-me de vossa justiça.
Sim porque sei quem me lê...
Posso não ver fisicamente com os meus olhos aqui nas estatísticas mas sei quem me lê.
Digam-me lá, sabedorias anónimas e irreais....Como processar informação neste sentido?
Como ajudar o tico e o teco a desbobinar e a rebobinar um coração que não consegue estar só e se apaixona?
Melhor ainda...Como dizer a esse mesmo coração "Não te apaixones desgraçado....Morre!!!"
Acho que, por incrível que isto possa parecer, preferia não ter sentimentos.
Preferia não querer sentir.
Porra que isto enerva-me já tremendamente!
Pior ainda....sempre por quem não devo...ou não deveria.
Mete-me muita confusão como é possível haver pessoas (Não...não vou definir géneros masculino ou feminino) que não tendo sentimentos (sim porque as há...resmas mesmo!) conseguem capturar corações com intuitos duvidosos e falaciosos e mesmo assim, sendo FDP´s de todo o tamanho e feitio (que não tenho outra definição concreta para este tipo de existências vãs e vazias) conseguem cativar e "prender" almas a uma usabilidade passageira e a um sofrimento desnecessário.
E esses denominados FDP´s têm tudo!
Foda-se a linguagem bonita e despretenciosamente educada...é a verdade!
Estes filhos de um deus invertido, que não têm nada....rigorosamente nada para dar e transmitir e dar em retorno a uma coisa que se chama amor conseguem tudo...ENERVA-ME.
(Sim...hoje estou com a veia afiada e não me apetece parar por aqui)
E, amigos e despretenciosos leitores, perguntam vocês onde entro eu nesta historia toda...certo???
Pois....
Pois é...
Tenho azar...
Não penso falaciosamente....se calhar é o meu mal.
Não uso a cabecinha de baixo ( E realmente bem vistas as coisas ....).
E tenho tudo e nada para dar mas ninguém quer...
Porque sou despretencioso ao ponto de gostar...de amar...
Ainda pertenço à velha guarda....em que não existia um relacionamento sem sentir.
E porque me apaixono por quem me diz algo.
"Não será platónico esse sentimento???" ...perguntam vocemesseses....
Quem me dera.
Realmente depois de descomprimir isto tudo em palavras chego à conclusão principal....
Sentir amor nos dias que correm...é estupidamente estúpido.
E apaixonar-se sem querer é a burrice chapada!
(Olha....e não é que respondi à minha pergunta inicial !!??)
Concluindo... que isto já vai longo e a veia esta a acalmar....
Não tenho nada e tenho tudo....mas não me arrependo um minuto de ser como sou...estúpido ou não, velha guarda ou não...feio, lindo, baixo, alto, magro ou gordo...este sou eu.
O meu nome é Hugo Guerreiro.
Incrivelmente cliché, eu sei, mas....continuo a guerrear para ser feliz e ter um pouquinho de felicidade.
Mas começo a ficar farto de mim próprio e do meu coração.
Começo mesmo.



domingo, 24 de abril de 2011

Desbobinar pensamentos

Perco a noção de tudo e do que realmente me completa.
Perdi o filtro numa embriagues estúpida e desmedidamente sã.
E, de repente, acordei naquela realidade das asneiras cometidas.
Deixei de lado o bom senso e razão.
Entreguei-me por momentos a um lado mau e arreliador.
Saltou-me a tampa.
Literalmente.
Porque me enerva, me deixa possesso, piurso, mais do que amargo.
Nunca me deixo levar muito por este meu lado e quem me conhece sabe que sou muito paz de alma para perder a calma e a compostura nas coisas que faço e digo e, normalmente, nao me arrelio com facilidade.
Mas aconteceu.
O pior de tudo não foi o efectivamente me ter arreliado. Mas sim o te-lo feito e te-lo exteriorizado de uma forma completamente estúpida e acriançada, impulsiva, sem sentido nenhum dentro do contexto em que o fiz.
Ainda pior.
Quando desperto da impulsividade vejo o erro cometido e caio em mim.
Detesto voltar atrás em algo que faço, escrevo, decido, penso, falo, sinto.
Mas quando tem de ser por mais custoso que isso seja para mim tenho de o fazer.
Mas mais vale isso que perder algo precioso.
Não se chama a isto de cobardia por algo que não queremos perder ao anularmos a nossa individualidade num retrocesso.
Chama-se contornar.
Contornar as situações por nós criadas erradamente.
Porque o mal nunca é errar mas sim perceber o erro e não fazer nada para o resolver.
Não ter o carácter e a hombridade de admitir que se errou.
Ainda bem que nunca perdi esse filtro.
Mas confesso....fiquei a desbobinar pensamentos sobre isto a torto e a direito.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Unilateralmente

Sinto falta.
Falta do improviso, da surpresa, do romance.
Sinto falta de surpreender, de agradar, de estar.
Verbos que definem um amor em acções, sinto falta.
De todos eles.
Está tudo tão frio, tão distante, tão ausente.
Sinto falta do toque, da cumplicidade, do cheiro que fica na roupa.
Sinto falta de me deitar e sentir o aroma do prazer que fica no fim do amor.
Sinto falta da mão que ampara o rosto quando o toque é especial.
A falta que me faz o sorriso sincero e feliz...
Sinto falta do nervoso miudinho.
Sinto falta dos ciumes.
Sinto falta do olhar que diz mais que palavras.
Sinto falta dos sentimentos mais sentidos.
Mas nessa falta, nessa saudade, nesse precisar e não ter, deixas-te de existir.
Tudo tem de ser reciproco.
Unilateralmente o amor deixa de existir.
Unilateralmente a projecção do verbo amar deixa de fazer sentido.
Unilateralmente a cumplicidade passa a ser individualidade.
E, infelizmente, unilateralmente, morre assim um amor.
Sim, porque um amor tambem pode morrer dentro de nós...
Basta ser sentido, unilateralmente, durante muito tempo.
Vai morrendo, vai-se esfumando, deixa de fazer sentido.
Unilateralmente sinto falta de voltar a sentir amor de verdade.
Unilateralmente digo que não tenho amor.
No gelo que me torno sinto falta destas coisas a que chamo sentimentos.
E nesta falta percebo que deixo morrer aquilo que me matava.
Unilateralmente sinto todas estas coisas.

domingo, 17 de abril de 2011

Minutos a seco

Nem sei sobre que escrever.
Quero deitar algo cá para fora e não sai.
Sinto um peso enorme dentro de mim.
Não percebo...devia sentir-me leve, solto...
Porque isto agora?
Como á muito não me sentia...
Sinto o mesmo peso de quando havia uma indefinição total sobre a minha vida.
Sinto-me mal...
Mal comigo próprio.
Começo a ter aqueles pensamentos punitórios e destrutivos para a minha auto-estima.
A serio...eu tento...juro que tento...
Tento pensar que sirvo para alguma coisa...
Tento acreditar que tenho alguma coisa sendo como sou...
Fecho os olhos e penso em tudo o que tenho....e não tenho ...
A coisa que mais me castiga é eu saber que, por mais que eu possa ser feliz por umas horas, por momentos, no fundo de nada vale.
Passo minutos a seco sem uma felicidade expontanea, sorrio...digo que estou bem.
Não estou.
Não estou.
Por dentro sinto-me destruido, partido, amordaçado, injustiçado.
Que raio de "felicidade" é esta que vive de momentos tão vagos, tão sem sabor?
Que raio de pessoa fria me estou a tornar, invariavelmente, por dentro?
Sinto-me tão pequeno hoje...
Já ri, já fiz as minhas palhaçadas, gargalhadas...mas escondo que quero chorar a plenos pulmões.
E nem consigo perceber bem porque....mas quero.
Estou a chegar a um ponto que nunca atingi... 
Pós-limites.
Nunca me senti assim...já ultrapassei em muito o meu limite.
Estou no ponto em que tudo pode acontecer...
Quero desaparecer.
Ninguem sentirá...Não faço assim tanta falta.
Sim, sou egoista ao dizer estas palavras...sei disso.
Mas analisando a fundo tudo ao pormenor sei que não faço falta...sou perfeitamente substituivél por melhor...
Esfumo-me na noite....desapareço.
Não quero ser encontrado, nem perdido, mas é o que me resta ainda.
Quiçá  um dia...
Não falta muito...estou bem próximo...
A noite "feliz" vai longa....termino como comecei.
S.
Sempre. 


segunda-feira, 11 de abril de 2011

Untitled

Não quero falar com ninguem.
E tento escrever e já nem isso estou a conseguir.
E cheguei ao fundo.
Não consigo...
Hoje ainda não consigo.

domingo, 10 de abril de 2011

Hiperventilo...

Quero gritar!
Quero esbracejar, pontapear, mandar tudo á senhora palavra!
Quero fugir!
Que senhora palavra de vida a minha!
Será possivel que nunca vou parar de chorar?
Será possivel que nunca vou parar de vez?
Que vontade de agarrar em tudo e sair...ao deus dará..sem destino!
Esquecer tudo e todos de uma vez!
Quem tenho para mim?
Quem tenho por mim?
Quem tenho que olha por mim?
NINGUEM!
Porra nenhuma!
Nada! Nada! Nada!
Toda a P*** de vida corri atras, fiz e faço o mais correcto...PARA QUE?
PARA QUE?
No fim aqui estou eu...como sempre estive toda a vida!
Caramba...
Dou murros na mesa na esperança que a raiva , a dor, saiam atraves da dor fisica...
Nem a sinto.
Hiperventilo num choro descontrolado incapaz de ver o que escrevo.
Nada...nada... nada...
Sempre para tras...sempre!
De todos os modos...em tudo...
Nao ha uma...uma coisinha que seja ...uma!
Quero gritar, esbracejar, pontapear esta merda de vida que tanto me apedreja.
Estou tao farto...
Limites que se atingem...
Quem esta lá para mim??? QUEM?
Eu que me desenrasque...sempre foi assim...
Chega...

Para mim...chega...por favor...chega...

Stupid !!!

I´m so stupid....
Its all that comes to my mind at this late hour.
But i had to lat it out of me...
I had no choice.
It was eating me inside.
And...for some reason it think i´ve screwed it all up.
I´m so stupid...
This was a very stupid thing to do.
No regrets....
But it was stupid.


sábado, 9 de abril de 2011

No meio de quem cuida...

Não me importa mais.
Não quero saber de quem me lê.
Não é importante...deixou de ser.
Sou importante para alguns...
Para os que realmente cuidam de mim.
Amar alguém requer dedicação. 
Muita.
Encontro esse amor onde menos espero.
Em palavras tão simples e banais no meio de quem cuida de mim.
Sei que deveria encontrá-lo, vê-lo, senti-lo em alguém especial.
Mas isso talvez um dia aconteça.
Por agora desisto de acreditar.
Não importa o que faça ou queira.
Não tem importância nenhuma quando sabemos que somos incompreendidos.
Nos sentimentos escritos as palavras soltam-se entrelinhas.
Escrevo nas entrelinhas.
Sempre escrevi nas entrelinhas dos meus sentimentos.
Mas hoje não existem entrelinhas para desvendar o que sinto...
Hoje não vale a pena usar argumentos para ocultar o que penso.
Hoje numa esperança vã e dolorosa espero alcançar uma cura permanente para mim.
Dar tempo a mim. Só a mim.
Querer ser o que sempre fui e muito mais para um dia voltar a ser verdadeiramente apreciado, saboreado...
Tudo o que dou está dado. Não quero de volta.
Tudo o que darei...escolherei melhor para não o dar em vão.
E nestas simples linhas decifro o que na alma dói, o que no espírito perturba, e no corpo magoa.
Desisto.
Afasto-me.
Desprendo-me dolorosamente como se um pedaço de mim arrancado fosse.
Este pedaço pelo qual lutei e lutei, mas que não lutarei mais.
Fechei a porta. Apaguei a luz. 
Apagou-se a réstia de luz....
Estava destinado a não acontecer... 
Morre o que não foi cuidado e nutrido.
Acabou.


Acabei.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Vamos fazer uma memória?





Existem memórias que são mais alegres que o presente...mais felizes.
Não me apetece olhar para o passado e lamentar o que tive ou deixei de ter, nada disso.
Apenas comecei a pensar nisto.
Nas memórias encontramos certos confortos para a alma.
Encontramos aquele conforto de saber que, por momentos, breves instantes, tivemos aquilo que podemos chamar de felicidade pura.
E é nessas alturas que relembramos o quanto podemos ser donos do nosso destino e das nossas opções de vida.
Porque podemos escolher.
Porque podemos tornar momentos simples em memórias felizes que nos dão alento no presente.
Podemos até ficar nostálgicos, e até cabisbaixos, tristes, por pensar que não voltaremos a ter momentos assim, mas no fundo esses momentos recordam-nos que ainda podemos ser felizes.
Porque se de algum modo algum dia criámos uma memória feliz e especial foi porque valeu a pena.
Sim, é bom ter estas memórias sempre presentes.
Porque naquele instante, naquele momento singelo e simples, sabemos que para o infinito da memória humana, valeu a pena.
Vamos fazer uma memória?

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Parece cliché...

Parece cliché mas não é!
O pior mesmo é que no fundo eu estou a ver o abismo e continuo como se nada fosse para ele.
Como se estivesse ceguinho.
O pior é que estou a vê-lo....bem perto!
E não pode ser.
Não pode ser!
Vou-me debatendo em pensamentos numa luta que eu próprio já podia ter posto fim à muito tempo.
Parece cliché mas não é!
Só me afogo mais ainda porque não resisto.
A verdade é essa mesmo.
Deixo-me ir por encantos, por sorrisos, por palavras que não quero.
Mas deixo-me ir.
Burrinho.
É a palavra que mais me salta ao pensamento.
Parece cliché mas não é!
É bem pior!


quinta-feira, 31 de março de 2011

2 da Madrugada

2 da madrugada.
Permaneço acordado e ouço uma musica pela primeira vez mas que me soa tão familiar.
Uma realidade à qual não posso escapar e não posso descurar dentro de mim.
Não posso negar que me penetrou no ouvido porque simplesmente me fez recordar uma faceta que tento a todo o custo ocultar, esconder, esquecer, apagar.
Uma nova melodia e uma nova letra que me soam tão familiares...
Uma descrição mais que pormenorizada do meu interior.
E o sono que não vem...
Teima em não chegar.
Sou uma sombra do que fui.
Quando olho para outros tempos vejo o quanto alterei o meu ser, a minha personalidade, o meu carácter.
Ao longo dos dias, meses, anos... gradualmente, erradamente, estupidamente.
Muitas vezes me pergunto...no que me tornei eu?
Não quero acreditar que deixei de ser aquele ser que era tão feliz quando a ingenuidade da juventude não me deixava acreditar que, por vezes, a vida pode ser cruel.
Mas a verdade é que a cada acontecimento importante na minha vida, bom ou mau, acabei por destruir essa mesma ingenuidade deixando que a frieza de pensamentos e acções muitas vezes tomassem conta de mim de tal modo, com tal força, tão dolorosamente em certas alturas, que acabei a ser este pedaço do que já fui.
Poucas coisas me surpreendem agora....
Já vi de quase tudo um pouco....
Mas tenho medo de ver ainda mais alem e descobrir que poderá existir pior do que já vi.
Vazio.
Estou vazio.
Mesmo com uma nova oportunidade de ver as coisas por outro prisma, com outros olhos, com outro tipo de sentimento...estou vazio.
A felicidade torna-se momentânea e fugaz.
Criei medos absolutos, fobias inalteráveis, das quais não consigo escapar.
Porque me sinto protegido por esses mesmos medos e fobias.
2 e 15 da madrugada...
Pergunto-me se alguma vez algo poderá fazer-me realmente voltar a acreditar que a felicidade pura, real, honesta, desinteressada, verdadeira, poderá estar ao alcance de um olhar, de um toque, de uma palavra...
Uma palavra.
Uma única palavra para mim talvez seja quanto baste.
Essa palavra que não ouço á tanto tempo...
Já não me conheço.
Deixei de me conhecer no meio deste amontoado de magoas e sentimentos partidos e cacos de uma vida em que me transformei.
Porque me tornei uma sombra do que fui.
E porque no alcance que faço de mim próprio vislumbro o que não quero ver.
E fecho-me nesta concha de barreiras que criei porque não quero mudar mais, não quero ficar ainda mais distante do que já fui.
Será assim tão difícil?
Será assim tão fácil não perceber o que quero transmitir?
Sufoca-me este pensar e esta realidade de que sempre estive e estarei, cá dentro, no meu interior, no meu coração, na minha alma, profundamente...
2 e 25 da madrugada.
Sozinho.

terça-feira, 29 de março de 2011

Make it real....




I've seen this place a thousand times
I've felt this all before
And every time you call
I've waited there as though you might not call at all
I know this face I'm wearing now
I've seen this in my eyes
And though it feels so great, I'm still afraid
That you'll be leaving anytime
We've done this once and then you closed the door
Don't let me fall again for nothing more
Don't say you love me unless forever
Don't tell me you need me, if you're not gonna stay
Don't give me this feeling, I'll only believe it
Make it real or take it all away
I've caught myself smiling alone
Just thinking of your voice
And dreaming of your touch, is all too much
You know I don't have any choice
Don't say you love me unless forever
Don't tell me you need me, if you're not gonna stay
Don't give me this feeling, I'll only believe it
Make it real or take it all away
Yeah Yeah Yeah
We've done this once and then you closed the door
Don't let me fall again for nothing more


Don't say you love me unless forever
Don't tell me you need me, if you're not gonna stay
Don't give me this feeling, I'll only believe it
Make it real or take it all away


Say you love me
Don't tell me you need me, if you're not gonna stay
Don't give me this feeling, I'll only believe it
Make it real or take it all away
Take it all away, take it all away

Desconhecimentos...





Poucas pessoas me conhecem ao ponto de poderem dizer que me conhecem o intimo e o que cá dentro vai de mais perturbador e complexo.
Vou ser franco...nestes últimos dias, semanas, a vontade de escrever tem sido quase nula...inexistente até.
Mas hoje acordei com este bichinho a roer-me as entranhas, a maçar-me o espírito, a querer sair para fora do corpo e deixar-se a descoberto nestas linhas que tão bem me fazem.
Eu queria poder acreditar que em algum momento daqui para a frente as coisas vão mudar.
Gostava mesmo de acreditar piamente que voltei a ter o que um dia perdi.
Realmente preciso de saber que o futuro está à minha porta e que o que trás é aquilo que desejo.
Mas não posso saber isso.
Arrisco porque quero acreditar que se arriscar mais esta vez poderá ser a oportunidade que esperava.
Dou essa oportunidade a quem eu acredito que precisa ser feliz, a mim próprio, à vida.
Quando damos tudo o que temos, quando mostramos tudo o que somos, quando nos sentimos transparentes perante alguém, nada mais há a fazer senão esperar, acreditar, confiar.
Nem sempre este esforço de aguentar tudo e mais alguma coisa é recompensado, é certo, mas acredito que estou certo ao fazê-lo da maneira que faço...
Sendo eu próprio, mostrando as fraquezas e defeitos.
Fazendo brilhar a minha essência mesmo sabendo que posso não agradar a quem me vê como eu sou.
Existem momentos em que penso demasiado.
Teimosia em excesso de alguém habituado à lógica das coisas.
Poucas pessoas me conhecem verdadeiramente...
Sobram-me dedos em demasia numa mão se for contar...
Nem mesmo quem eu queria que me conhecesse profundamente o consegue.
A minha única alternativa a este desconhecimento é continuar a ser o que sempre fui.
Não entro a pés juntos.
Sinto-me bem e isso é notado apenas pelo meu olhar por quem se perde dentro dos meus olhos a conhecer o meu intimo.
Mas estou cauteloso, amedrontado, reservado.
Porque existem marcas.
Porque criei barreiras.
Quem não me conhece vai ler estas linhas e não vai perceber o verdadeiro significado.
Porque na minha complexidade extrema e lógica exacerbada poucos são os que vêem a minha alma desnuda e sabem o que sinto.
Poucas pessoas me conhecem o intimo.
Mas sei que quem me conhece bem saberá ver a simplicidade do que escrevo.
Porque de tão complexo que sou,
Mais simples não poderia ser.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Sometimes



Sometimes, no matter what you do, you just cant smile.
Sometimes, when all you have is you, you just dont need help.
Sometimes, when the world looks so small, you just feel smaler.
Sometimes, when your mind is so dark, all you need is just a little light.
Sometimes, when you´re about to make a mistake, all you need to believe is that its going to be allright.
Sometimes...
Over the years i´ve been wondering trough life.
Not thinking that i could do more,
Not thinking that every action as its consequence.
My lesson was learned.
I dont want to do another mistake.
I close up my eyes and i dream out loud.
Lonelyness takes over my dream, and everything in it looses direction.
I think of you and all i see....
Troubles me, this feeling.
And im cant help it...i cant stop it.. it wont go out of my mind.
For some unnatural reason today im not strong enough to fight it back.
Sometimes, when you are strong, is when you are so fragile, but so fragile that all you want is the one...
The one...the one soul in the world that would look at you and know, just know...
Today you would...
Today you would see in my face these feelings...and so many more.
Today i just need the sea....
It would be god to have you...

terça-feira, 15 de março de 2011

No regrets...

E resolvi partilhar...mais do que assistir e absorver.
E não me arrependo de tudo o que já fiz até hoje.

Riscos corridos.



Não devia escrever.
Hoje os sentimentos estão confusos.
Corro um risco ao deixar os dedos correrem.
As palavras hoje na minha mente podem ter tantos sentido e tão vastos como a certeza indefenida
Estou num turbilhão.
Mil aspectos que palpitam sobremaneira sobre um alguem.
Ideias concebidas e derrubadas de seguida.
Uma lufada de ar fresco e um sentido responsavel de nao magoar
As "borboletas" que não param quietas e eu nao tenho explicação.
No mais certo algo despoletou, despoleta, surge cada vez que penso nisso.
A certeza de querer mas a incerteza de, talvez, estar a criar uma ilusão.
Não quero mais ilusões.
Quero certezas.
Preciso de ter asas para voar novamente.
Preciso poder dizer que sou o que sou porque me quiseram amar.
Preciso saber que tendo esse "amor" terei tudo.
Mas não quero correr o risco de...
Magoar.
De ser magoado.
Já vi de tudo um pouco...já vi o engano e a desilusão.
Já vi o querer e o rejeitar.
Ultimamente o sorriso que ausente tem estado volta ao pensar neste novo ponto, nesta nova forma de vida.
Não o demonstro...cobardia?
Medo.
E talvez um pouco de receio...não sei, não conheço profundamente.
Escondo-me atras de palavras em rodeios quando queria dizer directamente, mas nao posso.
Ainda não posso.
Ainda não é tempo e hora de o fazer. Tudo tem o seu tempo.
Riscos corridos e quem sabe nao correspondidos.
Mas sei que consigo ver através de um olhar...
Talvez saberei quando é a hora através desse olhar.
As palavras hoje sao perigos multiplos nos meus dedos.
São arrependimento a cada linha por saber que não há certezas...
Mas são o que sinto.
Hoje eu não devia escrever.


domingo, 13 de março de 2011

Prefiro assim...

Se ainda não era explicito.
Se as palavras ás vezes não chegam.
Se nas entrelinhas não chega.
Prefiro assim...

sábado, 12 de março de 2011

Geração á rasca!


Aqui ficam as Imagens da Luta
















Luz da madrugada



Há coisas que não se explicam, não se entendem, simplesmente porque não é mesmo suposto entender ou compreender. 

Há Vidas que de tão sofridas e tão magoadas deixaram de acreditar, deixaram de crer no que existe mais para alem da dor, do sofrimento, da incompreensão. 

Até ontem eu pensava que a minha vida era um mar de descredito e incompreensão. 

Até ontem acreditava que poucas, ou nenhuma, das pessoas com quem falo, entenderia na verdade o que sinto e penso em relação a tantas situações ja vividas e sofridas porque, apesar de, tambem já terem a sua cota parte de sofrimentos próprios, nunca tinham passado pelo que passei nem sabiam na realidade como me sentia por dentro. 

Até ontem ... 
É intrigante e fico perplexo como o mundo pode ser tão pequeno. 
Vidas que a papel quimico são tiradas. 
Tão distantes e tão diferentes mas tão proximas pelos sentimentos e coincidencias do sofrimento. 
Sem pudores e sem falsos moralismos, abertamente, verdadeiramente nunca a vida e os sentimentos tiveram uma conversa tão sincera. 
Ontem a vida foi justa. 
Ontem a leveza do ser incompreendido e só tornou-se obsoleta. 
O dia nasceu e nasceu com uma sensação de alivio...de paz. 
O sol hoje não brilha. 
A luz que na madrugada brilhou ilumina uma vida. 
E perdura. 
Ainda.


terça-feira, 8 de março de 2011

And so it is....



Engraçado. 
Quando escrevo muitas vezes não penso em quem poderá ler o que escrevo, outras vezes sei claramente quem irá ler e entender o que escrevi. 
Hoje escrevo para os que que me entendem e aqueles que não me percebem de todo um pouco. 
Bom... 
Talvez mais para os que não me entendem nem percebem um pouco que seja... 
Está na hora de acertar agulhas. 
Olho para o que tem sido a minha vida e sinto que tenho de por pontos verdadeiramente finais em algumas conversas ...em algumas incertezas. 
Não posso deixar de pensar em alguém que habita permanentemente na minha ideia. 
Alguém sabe quem é dentro de mim. 
Não posso mais alimentar isto..esta incerteza. 
Não o vou fazer. 
Adoro-te mas sabes... 
Nunca pautei a minha vida por indecisões. 
Nunca fui de incertezas. 
O "Não sei" não faz parte da minha linha de pensamentos. 
Não posso ficar eternamente agarrado a um "Não sei" à espera de algo que não vai voltar a acontecer. 
Mas gosto da tua amizade. 
Gosto de poder saber que posso contar contigo sempre... 
Simplesmente abandono o amor que sinto por ti. 
Simplesmente sigo em frente sozinho com o meu amor próprio intacto e crescente vontade de ser genuinamente feliz um dia... 
Espero que entendas que o faço por aqui correndo um risco calculado e pensado de que lerás e saberás e entenderás o que estou a fazer, a dizer, a desabafar...ou talvez não. 
Acredito nesta "amizade" a longo prazo sempre com a definição de foste e és o amor que sempre quis, que achei que era para a vida mas que não foi. 
E a vida segue o seu caminho...naturalmente... 
E num uso desapropriado da escrita para o efeito desabafo. 
Deito cá para fora tudo aquilo que devia dizer e não digo. 
Mas eu sou assim. 
Sempre fui...afinal de contas se eu olhar para trás eu ja faço isto á tanto tempo.... 
Estas linhas são monólogos da minha mente e pensamentos. 
Verdades absolutas sobre o que se passa dentro de mim. 
Acabam a ser o meu refugio e a minha companhia. 
Confio nestas linhas. 
Na minha loucura constante trazem-me uma noção de verdade e realidade sobre quem sou e o que sinto, penso, quero, desejo, detesto, odeio, abomino.... 
E para quem lê estas linhas muitas vezes não faço sentido algum. 
Não tenho nexo nem direcção. 
Para mim são o meu norte. 
São o ponto de convergência entre o estar perdido e o ser achado, encontrado, alimentado interiormente. 
E se por um lado sei que não devia te chamar para estas linhas tão minhas e subjectivas por outro não tenho solução de conseguir exprimir tudo o que me vai cá dentro quando te vejo, quando sinto o teu cheiro, quando vejo a tua silhueta intrinsecamente gravada nos meus olhos... 
É talvez algo que nunca entenderás por mais que me leias, por mais que, durante esta vida que continua sem parar, e em que tantas vezes nos afastaremos e voltaremos a aproximar, nunca saberás realmente apreciar ou ate mesmo desfrutar de tudo o que sinto por ti. 
E neste desabafo sem sentido e sem qualquer orientação, resolvo-me a não querer esta indecisão... 
A tua indecisão. 
E a vida continua...e é assim mesmo que são as coisas...sem amor...sem gloria. 
Não sou, não fui, nem serei o teu herói... 
Desisto. 
Para ganhar um dia mais tarde com a mente ainda sã...desisto agora. 
E é mesmo assim que são as minhas linhas...são esta sanidade que me faz tão bem e que tu nunca entenderás. 
Talvez um dia percebas... 
Ponto final.