Não devia escrever.
Hoje os sentimentos estão confusos.
Corro um risco ao deixar os dedos correrem.
As palavras hoje na minha mente podem ter tantos sentido e tão vastos como a certeza indefenida
Estou num turbilhão.
Mil aspectos que palpitam sobremaneira sobre um alguem.
Ideias concebidas e derrubadas de seguida.
Uma lufada de ar fresco e um sentido responsavel de nao magoar
As "borboletas" que não param quietas e eu nao tenho explicação.
No mais certo algo despoletou, despoleta, surge cada vez que penso nisso.
A certeza de querer mas a incerteza de, talvez, estar a criar uma ilusão.
Não quero mais ilusões.
Quero certezas.
Preciso de ter asas para voar novamente.
Preciso poder dizer que sou o que sou porque me quiseram amar.
Preciso saber que tendo esse "amor" terei tudo.
Mas não quero correr o risco de...
Magoar.
De ser magoado.
Já vi de tudo um pouco...já vi o engano e a desilusão.
Já vi o querer e o rejeitar.
Ultimamente o sorriso que ausente tem estado volta ao pensar neste novo ponto, nesta nova forma de vida.
Não o demonstro...cobardia?
Medo.
E talvez um pouco de receio...não sei, não conheço profundamente.
Escondo-me atras de palavras em rodeios quando queria dizer directamente, mas nao posso.
Ainda não posso.
Ainda não é tempo e hora de o fazer. Tudo tem o seu tempo.
Riscos corridos e quem sabe nao correspondidos.
Mas sei que consigo ver através de um olhar...
Talvez saberei quando é a hora através desse olhar.
As palavras hoje sao perigos multiplos nos meus dedos.
São arrependimento a cada linha por saber que não há certezas...
Mas são o que sinto.
Hoje eu não devia escrever.
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