sexta-feira, 29 de abril de 2011

Eu Próprio.

Alguém que começa a sua vida consciente.
Foi assim que comecei a minha.
Dentro daquilo que já vivi até hoje fiz um retorno a memorias que, se tanto tem de bom, também de mau o tiveram.
E no meio de algo que se diz, que eu próprio digo, surgem pensamentos que partilho e absorvo para mim com a condição de aprender algo com as minhas próprias palavras.
Comecei a viver cedo demais. Nasci para a vida cedo demais.
Criei ilusões e expectativas de uma vida perfeita sem me terem ensinado que a vida nunca será perfeita.
No meu retorno senti a necessidade, enquanto conduzia, de deixar algo aqui que permaneça como memoria.
Como...como algo que um dia mais tarde, ou até quem sabe brevemente, alguém lerá e saberá o que pensava naquela altura, naquele momento.
A vida vai mudar para mim. Preparam-se alterações de fundo e mudanças bruscas e drásticas na minha existência aqui como a conheço....como me habituei a conhecer.
Pela minha vida tive experiências que sempre estarão lá...
E numa frase que sai sem pensar eu digo: "Aqui, quando estou aqui, neste momento sou eu próprio."
Convém clarificar o contexto de forma subtil e directa ao mesmo tempo.
Na minha vida afectiva tive pessoas que me marcaram...quer pela positiva, quer pela negativa.
Assim como certamente eu as marquei também de ambas as maneiras.
Hoje em tom de memoria enumero estas fases descritivamente.
As que maior importância para mim tiveram sem duvida alguma.
Cada uma perceberá quem é...quem descrevo sem precisar usar uma sigla, um nome, uma letra.

- Conheci-te numa noite de verão quente. Jovem e inexperiente na vida .
Nessa noite achei-te a pessoa mais bonita daquele espaço. Depois de uma noite convivemos. Namorámos.
Tínhamos de o fazer. Errei muito contigo eu sei. Errámos os dois. Erras-te tu. Não consigo atribuir culpas a nenhum porque éramos tão novos...meu Deus...como éramos crianças a desabrochar...hoje vejo isso.
Foste para mim o irromper pela vida adulta...as responsabilidades que não tinha até então surgiram e nem sempre fui exímio nessa tarefa. Eras mais tu. Sempre foste mais tu. Terminámos as coisas como tinham que ter terminado. Hoje respeito-te muito. Admiro-te até. Mãe, Esposa, Mulher. Acredito que agora és realmente feliz de uma maneira que nunca poderíamos ter sido. Era-mos diferentes na altura e diferentes agora somos. Mas no final de tudo o que passámos e com o tempo soubemos assimilar essa diferença em prole de um bem maior conjunto. E neste momento isso deixa-me tranquilo. Nada te tenho a apontar. Acredito que fazes o melhor que sabes e que a vida te ensinou. E isso para mim basta.

- Passava por ti e dizia a mim próprio: "Um dia vou vou-te conhecer."
Sonhava ter uma mulher como tu e nunca pensei por um momento que sequer algum dia olhasses para mim.
Mas olhaste. Ensinaste-me a ser Homem.
Mostraste-me um lado diferente da vida que ate então desconhecia. Fiz contigo aquilo que nunca tinha feito. Passámos bons anos juntos. Maravilhosos momentos em que te sentia como minha e eu como teu. Mas deixei de ser eu próprio. Cometi esse erro imperdoável para mim e contra ti.
Não me respeitei o suficiente para entender que amar não era matar-me.
E caí fundo na falta de ti e do teu carinho. Mas tornei-me homem. Aprendi a maior de todas as lições de vida que poderia ter tido.
Amar não era morrer como me conhecia por ti.
No fruto do nosso amor revejo-te. Confesso...hoje em dia detesto muitas coisas em ti. Coisas que abomino mesmo com todo o nojo que me causam. A maturidade em ti não te fez bem. Mas quem sou eu para te julgar... Acredito que um dia, de tudo o que tens feito, colherás frutos. Espero que não sejam amargos....não to desejo. Já te odiei, já te tive raiva imensa, já tive pena, mas hoje tenho apenas simpatia e compaixão. Calo-me perante situações estúpidas e desmedidamente infantis de alguem que eu julgava ser uma Mulher madura e inteligente. E calo-me porque sei que um dia tudo o que fazes voltará para te bater á porta...seja bom ou mau. Espero estar cá ainda para ver o que acontece porque a nossa historia ainda não terminou...será sempre um caminho em progresso derivado ao que sempre teremos em comum...o nosso filho.

- Quando te vi pela primeira vez não acreditava em nada. Estava vazio e sentia que assim ficaria.
Acreditava que precisava me reencontrar e saber quem eu era na realidade mais do que amar alguém novamente. E estava a conseguir. Reencontrar-me. Estava na recta final de estar bem...de atingir aquele patamar de satisfação pessoal comigo próprio. De realcançar a minha auto estima e amor próprio. Mais maduro. Mais Homem. Mas criança adolescente que se redescobre de novo. Que aprende a viver novamente. Mas quando te vi tudo isso deixou de fazer sentido se não te tivesse comigo.
Acreditei em ti.
Acreditei em mim.
Acreditei profundamente em nós!
Como à anos não me sentia tão completo com alguém e tão feliz. O que tivemos foi intenso, curto, e bom...tremendamente bom. Amei-te com todas as forças revigoradas e acreditei que genuinamente o fizeste também.
Acreditei.... Mas roubaste-me o chão.
Arrancaste do peito o que me restava de esperança. Sacudiste violentamente o meu mundo de tal forma que só há bem pouco tempo comecei a recuperar. Durante algum tempo fiquei sem ti.Voltámos a comunicar. Hoje te digo... não. Não posso mais voltar. Não sou eu próprio que está quando estou. Seria uma farsa novamente. Jurei a mim próprio que nunca mais o faria e não o farei. És uma Mulher linda, inteligente e sã. Excelente Mãe. Nenhum homem jamais poderia desejar melhor. Gosto de ti por isso neste momento. Por seres a pessoa que és nessas vertentes. Mas já não te consigo nutrir amor. Esse infelizmente morreu...foi morrendo...não tinha de acontecer. E apercebi-me disso tarde demais, eu sei, mas mais vale agora que depois. Ninguém escolhe a melhor altura para perceber os seus erros. Eles são cometidos e nem sempre percebidos como tal. Mas neste momento reconheço que errei contigo, comigo e não podia voltar a viver uma farsa comigo próprio. E já não me estava a sentir eu próprio. E isso para mim é o mais importante. Sempre.
Neste momento eu tenho de ser aquilo que sou sem entraves ou alterações. Não quero ter de me conter naquilo que escrevo, digo, faço ou acredito em prol de ninguém. Sei que nunca me o exigiste mas senti que era o que estava a acontecer. Estava a deixar-me novamente. Espero que entendas porque te chamei a esta escrita sabendo que não gostas quando o faço. Queria que sem entraves me conhecesses o pensamento e como sinto e o que sinto em relação a ti. Terás sempre o meu maior respeito e carinho como amiga. Infelizmente, não terás o meu amor....

Neste aglomerado de desabafos e verdades interiores revejo aquilo que me torna o que sou. Gosto desta forma de comunicar. De me sentir . Porque sou aquilo que sou.
Apaixonei-me por mim próprio.
Estou na fase em que, maduramente e conscientemente, sei o que quero para mim. Consigo agora discernir o que sinto de maneira tão clara e límpida que me sinto verdadeiro ao senti-lo da maneira que sinto. Não me julguem pelo passado. Não criem expectativas de futuro. Sou persistente, vou conseguir, mas preciso primeiro de tudo aliviar pesos à minha carga. Estou a aprender a fazê-lo. Escrevo imenso e adoro escrever porque de outra forma não diria o que acabei de escrever. Não sou o melhor exemplo de comunicação verbal directa, vulgo "cara a cara", apesar de que quando tenho algo entalado cá dentro com alguém se não o fizer cara a cara rebento.
Comecei a minha vida cedo demais consciente de que tardiamente a aprendi a viver.
Mas estou no caminho certo.
Acho eu claro...
Preciso de ajuda, de apoio, de carinho e compreensão. Tenho os meus amigos verdadeiros que sempre estão lá para me acudir quando quero chorar de desespero ou dor. Esses, e são poucos, estão sempre lá para mim. Isso eu sei. Adoro-vos a todos por isso.
E existe a Alma. Que me entende. Mais que um amigo.Mais que família.
Porque mais igual não podia ser de tão diferente é de mim.
A ti Alma que me acompanha e me entende como ninguém já me entendeu alguma vez só tenho um pedido: Continua a ser Alma.
Continua a ser o que és.
Não mudes por nada.
Porque preciso de ti assim nos tempos que vão vir. Preciso de ti. Vou chorar ainda muita baba e ranho...mas preciso que estejas lá para me servir de pedra basilar, para me ouvir os lamentos e dar as gargalhadas mais profundas. Que sejas os meus olhos e o meu sentir quando eu já não o esteja a conseguir. Porque és a minha Alma. E isso é maior que qualquer coisa na vida. Eu saber que a minha Alma encontrada foi e me encontrou. Acima de tudo, todos, sempre será forte o que nos une porque é puro e sem pudores ou malícia.
Alma.
Eu próprio.
É este hoje quem eu quero ser porque sempre o fui.
Abafado por momentos ou períodos da minha vida.
Mas esta vida é minha e aqui estou eu.
Eu Próprio.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Cativar e prender....

Começo a ficar um bocado farto de mim mesmo.
Começo mesmo.
Das duas uma:
Ou eu sou estúpido que nem uma porta e ainda não percebi bem essa vertente, ou, não tenho assim tanta capacidade de controlar os meus sentimentos como à partida já deveria saber.
E agora, meus amigos leitores da desgraça alheia que adoram ler-me de soslaio e com dedos acusadores?
Digam-me de vossa justiça.
Sim porque sei quem me lê...
Posso não ver fisicamente com os meus olhos aqui nas estatísticas mas sei quem me lê.
Digam-me lá, sabedorias anónimas e irreais....Como processar informação neste sentido?
Como ajudar o tico e o teco a desbobinar e a rebobinar um coração que não consegue estar só e se apaixona?
Melhor ainda...Como dizer a esse mesmo coração "Não te apaixones desgraçado....Morre!!!"
Acho que, por incrível que isto possa parecer, preferia não ter sentimentos.
Preferia não querer sentir.
Porra que isto enerva-me já tremendamente!
Pior ainda....sempre por quem não devo...ou não deveria.
Mete-me muita confusão como é possível haver pessoas (Não...não vou definir géneros masculino ou feminino) que não tendo sentimentos (sim porque as há...resmas mesmo!) conseguem capturar corações com intuitos duvidosos e falaciosos e mesmo assim, sendo FDP´s de todo o tamanho e feitio (que não tenho outra definição concreta para este tipo de existências vãs e vazias) conseguem cativar e "prender" almas a uma usabilidade passageira e a um sofrimento desnecessário.
E esses denominados FDP´s têm tudo!
Foda-se a linguagem bonita e despretenciosamente educada...é a verdade!
Estes filhos de um deus invertido, que não têm nada....rigorosamente nada para dar e transmitir e dar em retorno a uma coisa que se chama amor conseguem tudo...ENERVA-ME.
(Sim...hoje estou com a veia afiada e não me apetece parar por aqui)
E, amigos e despretenciosos leitores, perguntam vocês onde entro eu nesta historia toda...certo???
Pois....
Pois é...
Tenho azar...
Não penso falaciosamente....se calhar é o meu mal.
Não uso a cabecinha de baixo ( E realmente bem vistas as coisas ....).
E tenho tudo e nada para dar mas ninguém quer...
Porque sou despretencioso ao ponto de gostar...de amar...
Ainda pertenço à velha guarda....em que não existia um relacionamento sem sentir.
E porque me apaixono por quem me diz algo.
"Não será platónico esse sentimento???" ...perguntam vocemesseses....
Quem me dera.
Realmente depois de descomprimir isto tudo em palavras chego à conclusão principal....
Sentir amor nos dias que correm...é estupidamente estúpido.
E apaixonar-se sem querer é a burrice chapada!
(Olha....e não é que respondi à minha pergunta inicial !!??)
Concluindo... que isto já vai longo e a veia esta a acalmar....
Não tenho nada e tenho tudo....mas não me arrependo um minuto de ser como sou...estúpido ou não, velha guarda ou não...feio, lindo, baixo, alto, magro ou gordo...este sou eu.
O meu nome é Hugo Guerreiro.
Incrivelmente cliché, eu sei, mas....continuo a guerrear para ser feliz e ter um pouquinho de felicidade.
Mas começo a ficar farto de mim próprio e do meu coração.
Começo mesmo.



domingo, 24 de abril de 2011

Desbobinar pensamentos

Perco a noção de tudo e do que realmente me completa.
Perdi o filtro numa embriagues estúpida e desmedidamente sã.
E, de repente, acordei naquela realidade das asneiras cometidas.
Deixei de lado o bom senso e razão.
Entreguei-me por momentos a um lado mau e arreliador.
Saltou-me a tampa.
Literalmente.
Porque me enerva, me deixa possesso, piurso, mais do que amargo.
Nunca me deixo levar muito por este meu lado e quem me conhece sabe que sou muito paz de alma para perder a calma e a compostura nas coisas que faço e digo e, normalmente, nao me arrelio com facilidade.
Mas aconteceu.
O pior de tudo não foi o efectivamente me ter arreliado. Mas sim o te-lo feito e te-lo exteriorizado de uma forma completamente estúpida e acriançada, impulsiva, sem sentido nenhum dentro do contexto em que o fiz.
Ainda pior.
Quando desperto da impulsividade vejo o erro cometido e caio em mim.
Detesto voltar atrás em algo que faço, escrevo, decido, penso, falo, sinto.
Mas quando tem de ser por mais custoso que isso seja para mim tenho de o fazer.
Mas mais vale isso que perder algo precioso.
Não se chama a isto de cobardia por algo que não queremos perder ao anularmos a nossa individualidade num retrocesso.
Chama-se contornar.
Contornar as situações por nós criadas erradamente.
Porque o mal nunca é errar mas sim perceber o erro e não fazer nada para o resolver.
Não ter o carácter e a hombridade de admitir que se errou.
Ainda bem que nunca perdi esse filtro.
Mas confesso....fiquei a desbobinar pensamentos sobre isto a torto e a direito.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Unilateralmente

Sinto falta.
Falta do improviso, da surpresa, do romance.
Sinto falta de surpreender, de agradar, de estar.
Verbos que definem um amor em acções, sinto falta.
De todos eles.
Está tudo tão frio, tão distante, tão ausente.
Sinto falta do toque, da cumplicidade, do cheiro que fica na roupa.
Sinto falta de me deitar e sentir o aroma do prazer que fica no fim do amor.
Sinto falta da mão que ampara o rosto quando o toque é especial.
A falta que me faz o sorriso sincero e feliz...
Sinto falta do nervoso miudinho.
Sinto falta dos ciumes.
Sinto falta do olhar que diz mais que palavras.
Sinto falta dos sentimentos mais sentidos.
Mas nessa falta, nessa saudade, nesse precisar e não ter, deixas-te de existir.
Tudo tem de ser reciproco.
Unilateralmente o amor deixa de existir.
Unilateralmente a projecção do verbo amar deixa de fazer sentido.
Unilateralmente a cumplicidade passa a ser individualidade.
E, infelizmente, unilateralmente, morre assim um amor.
Sim, porque um amor tambem pode morrer dentro de nós...
Basta ser sentido, unilateralmente, durante muito tempo.
Vai morrendo, vai-se esfumando, deixa de fazer sentido.
Unilateralmente sinto falta de voltar a sentir amor de verdade.
Unilateralmente digo que não tenho amor.
No gelo que me torno sinto falta destas coisas a que chamo sentimentos.
E nesta falta percebo que deixo morrer aquilo que me matava.
Unilateralmente sinto todas estas coisas.

domingo, 17 de abril de 2011

Minutos a seco

Nem sei sobre que escrever.
Quero deitar algo cá para fora e não sai.
Sinto um peso enorme dentro de mim.
Não percebo...devia sentir-me leve, solto...
Porque isto agora?
Como á muito não me sentia...
Sinto o mesmo peso de quando havia uma indefinição total sobre a minha vida.
Sinto-me mal...
Mal comigo próprio.
Começo a ter aqueles pensamentos punitórios e destrutivos para a minha auto-estima.
A serio...eu tento...juro que tento...
Tento pensar que sirvo para alguma coisa...
Tento acreditar que tenho alguma coisa sendo como sou...
Fecho os olhos e penso em tudo o que tenho....e não tenho ...
A coisa que mais me castiga é eu saber que, por mais que eu possa ser feliz por umas horas, por momentos, no fundo de nada vale.
Passo minutos a seco sem uma felicidade expontanea, sorrio...digo que estou bem.
Não estou.
Não estou.
Por dentro sinto-me destruido, partido, amordaçado, injustiçado.
Que raio de "felicidade" é esta que vive de momentos tão vagos, tão sem sabor?
Que raio de pessoa fria me estou a tornar, invariavelmente, por dentro?
Sinto-me tão pequeno hoje...
Já ri, já fiz as minhas palhaçadas, gargalhadas...mas escondo que quero chorar a plenos pulmões.
E nem consigo perceber bem porque....mas quero.
Estou a chegar a um ponto que nunca atingi... 
Pós-limites.
Nunca me senti assim...já ultrapassei em muito o meu limite.
Estou no ponto em que tudo pode acontecer...
Quero desaparecer.
Ninguem sentirá...Não faço assim tanta falta.
Sim, sou egoista ao dizer estas palavras...sei disso.
Mas analisando a fundo tudo ao pormenor sei que não faço falta...sou perfeitamente substituivél por melhor...
Esfumo-me na noite....desapareço.
Não quero ser encontrado, nem perdido, mas é o que me resta ainda.
Quiçá  um dia...
Não falta muito...estou bem próximo...
A noite "feliz" vai longa....termino como comecei.
S.
Sempre. 


segunda-feira, 11 de abril de 2011

Untitled

Não quero falar com ninguem.
E tento escrever e já nem isso estou a conseguir.
E cheguei ao fundo.
Não consigo...
Hoje ainda não consigo.

domingo, 10 de abril de 2011

Hiperventilo...

Quero gritar!
Quero esbracejar, pontapear, mandar tudo á senhora palavra!
Quero fugir!
Que senhora palavra de vida a minha!
Será possivel que nunca vou parar de chorar?
Será possivel que nunca vou parar de vez?
Que vontade de agarrar em tudo e sair...ao deus dará..sem destino!
Esquecer tudo e todos de uma vez!
Quem tenho para mim?
Quem tenho por mim?
Quem tenho que olha por mim?
NINGUEM!
Porra nenhuma!
Nada! Nada! Nada!
Toda a P*** de vida corri atras, fiz e faço o mais correcto...PARA QUE?
PARA QUE?
No fim aqui estou eu...como sempre estive toda a vida!
Caramba...
Dou murros na mesa na esperança que a raiva , a dor, saiam atraves da dor fisica...
Nem a sinto.
Hiperventilo num choro descontrolado incapaz de ver o que escrevo.
Nada...nada... nada...
Sempre para tras...sempre!
De todos os modos...em tudo...
Nao ha uma...uma coisinha que seja ...uma!
Quero gritar, esbracejar, pontapear esta merda de vida que tanto me apedreja.
Estou tao farto...
Limites que se atingem...
Quem esta lá para mim??? QUEM?
Eu que me desenrasque...sempre foi assim...
Chega...

Para mim...chega...por favor...chega...

Stupid !!!

I´m so stupid....
Its all that comes to my mind at this late hour.
But i had to lat it out of me...
I had no choice.
It was eating me inside.
And...for some reason it think i´ve screwed it all up.
I´m so stupid...
This was a very stupid thing to do.
No regrets....
But it was stupid.


sábado, 9 de abril de 2011

No meio de quem cuida...

Não me importa mais.
Não quero saber de quem me lê.
Não é importante...deixou de ser.
Sou importante para alguns...
Para os que realmente cuidam de mim.
Amar alguém requer dedicação. 
Muita.
Encontro esse amor onde menos espero.
Em palavras tão simples e banais no meio de quem cuida de mim.
Sei que deveria encontrá-lo, vê-lo, senti-lo em alguém especial.
Mas isso talvez um dia aconteça.
Por agora desisto de acreditar.
Não importa o que faça ou queira.
Não tem importância nenhuma quando sabemos que somos incompreendidos.
Nos sentimentos escritos as palavras soltam-se entrelinhas.
Escrevo nas entrelinhas.
Sempre escrevi nas entrelinhas dos meus sentimentos.
Mas hoje não existem entrelinhas para desvendar o que sinto...
Hoje não vale a pena usar argumentos para ocultar o que penso.
Hoje numa esperança vã e dolorosa espero alcançar uma cura permanente para mim.
Dar tempo a mim. Só a mim.
Querer ser o que sempre fui e muito mais para um dia voltar a ser verdadeiramente apreciado, saboreado...
Tudo o que dou está dado. Não quero de volta.
Tudo o que darei...escolherei melhor para não o dar em vão.
E nestas simples linhas decifro o que na alma dói, o que no espírito perturba, e no corpo magoa.
Desisto.
Afasto-me.
Desprendo-me dolorosamente como se um pedaço de mim arrancado fosse.
Este pedaço pelo qual lutei e lutei, mas que não lutarei mais.
Fechei a porta. Apaguei a luz. 
Apagou-se a réstia de luz....
Estava destinado a não acontecer... 
Morre o que não foi cuidado e nutrido.
Acabou.


Acabei.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Vamos fazer uma memória?





Existem memórias que são mais alegres que o presente...mais felizes.
Não me apetece olhar para o passado e lamentar o que tive ou deixei de ter, nada disso.
Apenas comecei a pensar nisto.
Nas memórias encontramos certos confortos para a alma.
Encontramos aquele conforto de saber que, por momentos, breves instantes, tivemos aquilo que podemos chamar de felicidade pura.
E é nessas alturas que relembramos o quanto podemos ser donos do nosso destino e das nossas opções de vida.
Porque podemos escolher.
Porque podemos tornar momentos simples em memórias felizes que nos dão alento no presente.
Podemos até ficar nostálgicos, e até cabisbaixos, tristes, por pensar que não voltaremos a ter momentos assim, mas no fundo esses momentos recordam-nos que ainda podemos ser felizes.
Porque se de algum modo algum dia criámos uma memória feliz e especial foi porque valeu a pena.
Sim, é bom ter estas memórias sempre presentes.
Porque naquele instante, naquele momento singelo e simples, sabemos que para o infinito da memória humana, valeu a pena.
Vamos fazer uma memória?

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Parece cliché...

Parece cliché mas não é!
O pior mesmo é que no fundo eu estou a ver o abismo e continuo como se nada fosse para ele.
Como se estivesse ceguinho.
O pior é que estou a vê-lo....bem perto!
E não pode ser.
Não pode ser!
Vou-me debatendo em pensamentos numa luta que eu próprio já podia ter posto fim à muito tempo.
Parece cliché mas não é!
Só me afogo mais ainda porque não resisto.
A verdade é essa mesmo.
Deixo-me ir por encantos, por sorrisos, por palavras que não quero.
Mas deixo-me ir.
Burrinho.
É a palavra que mais me salta ao pensamento.
Parece cliché mas não é!
É bem pior!