segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Espaço.

Eu sou o que sou. 
Sou um desespero inconstante. 
Sou o homem perdido. 
Sou a alegria que nao morre. 
Sou a tristeza que nao se ve. 
Sou o amigo que luta. 
Sou a solidão sempre presente. 
Sou o amor forte. 
Sou a paixão louca. 
Sou aquele que estende a mão. 
Sou aquele abandonado. 
Sou a impulsividade mais impulsiva. 
Sou a timidez mais escondida. 
Sou o amante imperfeito. 
Sou as memorias de um alguem. 
Sou a palavra certa. 
Sou o incomodo das palavras. 
Por tudo isto e mais algumas coisas, 
Sou eu. 
Eu como me conheço. 
Eu como nunca saberei. 
E dentro deste eu existe um espaço, 
Um espaço que ficou vazio à espera de preenchido ser, 
Esse espaço que é só teu 
Mas no qual não queres pertencer.

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